Em pleno século XX, uma profecia…
Bruna Almeida Piva
O mais extraordinário e esperado de todos os tempos foi, indubitavelmente, a Encarnação de Nosso Senhor Jesus Cristo. Ele instaurou, na terra, a nova Era da Graça, onde a justiça cedeu lugar à misericórdia; a Lei Judaica à Lei do Amor; o Reino do Pecado ao Reino do Perdão.
Um outro acontecimento, bem mais antigo, mas também muito relevante, foi o grande dilúvio enviado por Deus à terra. Como os homens daquela época haviam abandonado o bom caminho e se pervertido em abomináveis pecados, a Providência, como justo castigo, fez com que chovesse abundantemente sobre a face da terra, inundando-a por vários dias. Entre todos os homens, somente Noé e sua família, sendo bons e justos, foram salvos em uma arca e desse modo a humanidade foi renovada.
Poderiam ser citados aqui outros exemplos, mas bastam esses para perceber que, apesar de serem diferentes e terem ocorrido em épocas distintas, há entre eles, e também entre os acontecimentos mais importantes da História, um ponto em comum: ambos foram profetizados. Apesar de avisados e alertados por Deus de que tais fatos ocorreriam, muitos homens se saíram mal por não terem acreditado nos avisos divinos. E, nos dias atuais, Deus, por meio de sua Mãe Santíssima, prometeu-nos mais um extraordinário acontecimento.
Em 1917, Nossa Senhora apareceu a três pastorinhos em Fátima, no dia 13 dos meses de maio a outubro, com o objetivo de fazer-lhes revelações e uma grande profecia. Ela pediu sacrifícios pela conversão dos pecadores, a consagração da Rússia ao seu Imaculado Coração e a devoção ao Santo Rosário, como condição para que não se iniciasse outra guerra mundial, além das revelações sobre o inferno. Entretanto, a mais importante mensagem trazida por Ela foi a seguinte: haverá “guerras e perseguições à Igreja. Os bons serão martirizados, o Santo Padre terá muito que sofrer e várias nações serão aniquiladas. Por fim, o Meu Imaculado Coração triunfará”.
Nota-se nessas palavras que a Santíssima Virgem anunciou um grande castigo à humanidade, uma vez que “os homens se esqueceram de Deus e dos seus Mandamentos, vivendo como se Ele não existisse”1. Com efeito, “o Senhor corrige a quem ama e castiga todo aquele que reconhece por seu filho” (Hb 12, 6), Mas, como boa Mãe, que fere, mas também cuida da ferida (Cf. Jó 5, 18), Nossa Senhora também promete o triunfo final de seu Sapiencial e Imaculado Coração, que trará a vitória e a paz aos que Lhe permanecerem fieis.
Mas, como será esse triunfo de Nossa Senhora? O Professor Plinio Corrêa de oliveira, grande devoto de Maria Santíssima, comenta: “[…] quando Ela afirma que seu Coração triunfará, quer dizer que sua mentalidade triunfará. O triunfo da mentalidade da Mãe de Deus significa que virá uma época, na qual, muito mais do que na nossa, os santos vão dirigir a humanidade. Nossa Senhora governá-la-á através de seus santos; porque eles vão influenciar os Reis, os Papas, os grandes e pequenos desta Terra, e levar a todos para Deus. Será o Reino de Maria”2.
Sem sombra de dúvida, uma época em que a terra terá como rainha a própria Mãe de Deus será realmente extraordinária. Não que Nossa Senhora ainda não seja Rainha desta terra, pois é verdade de fé que, quando subiu aos Céus, Ela foi coroada por Deus como Rainha do Céu e da Terra, mas, no Reino d’Ela, todos haverão de reconhecê-La e honrá-La verdadeiramente como Rainha e Mãe – o que muitos, hoje em dia, não o fazem -, e Ela poderá fazer todo bem possível a seus amados filhos e súditos, e conduzi-los ao seu Divino Filho.
Ora, diante dessa maravilhosa promessa, resta somente uma dúvida: quando se dará essa esperada vitória?
A esse respeito, em 1982, o Santo Padre João Paulo II comentou: “O convite evangélico à penitência e à conversão, expresso com as palavras da Mãe, continua ainda atual. Mais atual mesmo do que há sessenta e cinco anos atrás. E até mais urgente”3. Também em 1950, o Papa Pio XII disse em um pronunciamento: “Já passou o tempo em que se podia duvidar de Fátima”4. Portanto, com base nessas sábias palavras papais, e considerando a crescente decadência da humanidade no pecado e o fato de que já se passaram 98 anos, ou seja, quase um século desde que essa promessa foi feita, é de se imaginar que esses grandes acontecimentos estejam muito próximos, e que a humanidade está, de fato, prestes a presenciar o nascimento de uma nova era histórica.
Portanto, “se não faltaram preocupações e sofrimentos, se ainda há motivos de apreensão pelo futuro da humanidade, conforta-nos o que a ‘Senhora vestida de branco’ prometeu aos pastorinhos: ‘Por fim, meu Imaculado Coração triunfará!’.”5
1 Voz de Fátima. Fátima, 13 de agosto de 1996.
2 CORRÊA DE OLIVEIRA, Plinio. São Raimundo de Peñafort, símbolo de uma época. In: Dr. Plinio. São Paulo: Retornarei, n.166, jan. 2012. p.15.
3 Insegnamenti di Giovanni Paolo II, Libreria Editrice Vaticana, 1982, v. 2, p. 1575.
4 Pio XII. 8 de Maio de 1950.
5 Palavras do Papa Bento XVI, Regina Caeli de 14 de Maio de 2006.
Adoro ler literaturas deste género leituras Sagradas sempre tenho recebido os Arautos do Evangelho e. E o Evangelho Cotidiano. Fui Cruzado eucarístico em criança dos 9 aos10 anos, fiz fui membro da juventude Católica era bastante novo. fui membro da juventude Agrária Católica até aos 21 anos. casei nessa idade e continuei na Liga Agrária Católica, cheguei a ser presidente da secção de Santiago de lobão. Depois imigrei para frança e fui alguns anos catequista dos filhos de imigrantes Portugueses.ajudei muitas vezes o Parco Português a organizar a visita Pascal tradição antiga que o povo adorava e eu organizava os endereços das casas a visitar.
Um forte Abraço .Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo.