Radiante aurora da salvação
Ir. Patricia Victoria Jorge Villegas, EP
Imaginemos um panorama marítimo nas últimas horas da madrugada. Ainda é noite. O luar prateado se reflete nas águas e as estrelas coruscam com um brilho especial, como se quisessem prolongar sua presença ante o amanhecer que chega. O oceano se afigura misterioso e o silêncio da natureza que dorme é apenas interrompido pelo estrondear das ondas.
Inexoravelmente, os astros noturnos começam a se esvanecer e uma réstia de luz avermelhada surge no horizonte. Pouco a pouco o firmamento vai-se tingindo de rosa e laranja, as trevas se diluem e a aurora começa a despontar. Os peixes põem-se a pular com vivacidade e os pássaros enchem os ares com seus gorjeios. Todas as criaturas se rejubilam. É mais um belo dia que manifesta seus resplendores matutinos. Uma feeria de cores transforma a paisagem num maravilhoso espetáculo, que atinge o ápice de sua magnificência quando nasce o Astro Rei.
Ora, algo semelhante ao alvorecer passou-se na História. Durante milênios o mundo esteve imerso nas trevas do paganismo e do pecado. Apenas algumas almas justas reluziam como estrelas, lembrando as promessas da Aliança: o Sol de Justiça haveria de vir para libertar os homens dos grilhões do mal e da morte. Mas, quando se daria isto?
Os primeiros lampejos deste Sol cintilaram sobre a humanidade quando veio à luz Maria Santíssima. A terna Menina nascida da fé de São Joaquim e Sant’Ana transformou a noite da História em radiante aurora. As sombras fugiam e a criação exultava com a vinda d’Aquele para quem todas as coisas foram feitas: “tudo foi criado por Ele e para Ele” (Col 1, 16).
A Natividade de Maria marcou o início da vitória do bem sobre o mal. Invisível para a grande maioria dos homens na Terra, este augusto acontecimento deve ter sido, entretanto, “saudado pela alegria de todos os Anjos do Céu, acompanhada, talvez, da felicidade experimentada, aqui e ali, pelas almas retas. Adaptando as palavras de Jó (3, 1-9), poder-se-ia assim exprimir esse sentimento de júbilo: ‘Bendito o dia que viu Nossa Senhora nascer, benditas as estrelas que A viram pequenina, bendito o momento em que seus pais verificaram que havia nascido a criatura virginal chamada a ser a Mãe do Salvador!'”.
Por intercessão d’Ela Jesus manifestou publicamente sua divindade por primeira vez, no milagre das Bodas de Caná. Também foi Maria quem manteve os Apóstolos unidos e confiantes no Cenáculo, para receberem o Espírito Santo e darem início à expansão da Igreja. E hoje, transcorridos dois milênios,é por meio d’Ela que nosso mundo, pervadido outra vez pelas sombras da impiedade, poderá ser reconduzido às sendas da virtude e do bem.
Revista Arautos do Evangelho – Setembro 2015
Salve Maria,Querida Ir. Patricia Victoria Jorge Villegas, EP ,
Muito obrigada!!!por tão lindo artigo.
Depois que fiz o Curso de Teologia na Granja Vianna,em 2015,com os Arautos do Evangelho,EP e também o Curso de Consagração à Nossa Senhora,aprendi o maravilhoso papel de Nossa Senhora ,como Medianeira,Intercessora de Todas as Graças que nos podem ser concedidas pelo eu Amado Filho Jesus Cristo Deus Pai!!!Também como Co-Redentora no Plano Salvífico da Humanidade.
Aprendi a Amar muito mais a Nossa Senhora!
Hoje,sinto-me totalmente cheia do Amor de Deus,pois aprendi a Amar Nossa Senhora ,a pedir-LHE Sempre Graças!e isso para mim foi um Presente de Deus para mim!
Tudo que faço hoje!é a ELA quem recorro,pois sei o quanto isso agrada a Deus!
Tudo poderá ser-nos concedido através de Nossa Senhora!!!
Antes….eu rezava somente pedindo a Deus!
Mas…..quando estudo Teologia e leio algo sobre a Santíssima Trindade,ainda me pergunto….(mas a resposta já existe!)por quê???Nossa Senhora não é a 4a Pessoa da Trindade?
Mas sei o porquê.Porém ELA teve e ainda tem um Papel Significativo na Maternidade Divina e no Plano Salvífico de Deus para toda!!!a Humanidade!
Esperemos com Confiança!
Um abraço fraterno e carinhoso.
Ceres de Andrade Paes.
Salve Maria!
Deus Pai só deu ao mundo seu Unigênito por Maria. Suspiraram os patriarcas, e pedidos insistentes fizeram os profetas e os santos da lei antiga, durante quatro milênios, mas só Maria o mereceu, e alcançou graça diante de Deus, pela força de sua orações e pela sublimidade de suas virtudes. Porque o mundo era indigno, diz Santo Agostinho, de receber o Filho de Deus diretamente das mãos do Pai, Ele o deu a Maria a fim de que o mundo o recebesse por meio Dela.
Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem.