Uma lenda medieval…

Ir Mariella Emily Abreu Antunes, EP

medieval

Em um reino distante, um homem foi condenado à morte. Que crime havia cometido? Não se sabe. No momento da execução, quando a lâmina estava prestes a despencar, ouviu-se um grito, vindo do meio do povo: “Este homem não deve morrer!”. Um magistrado ali presente logo identificou o interpelador, e perguntou-lhe: “Com que autoridade interrompes a este ato?”. O homem respondeu que o réu era inocente. Criou-se, então, um pequeno alvoroço.

Por uma eventualidade, o rei, a rainha e alguns nobres passavam pelas redondezas e, ao perceberem a confusão, resolveram aproximar-se. Depois de ouvir as explicações, a rainha voltou-se para o rei e suplicou-lhe: “Acredito na inocência deste condenado, porque ninguém defenderia com tanta ousadia uma mentira. Peço-vos que volteis atrás com a sentença”.

Procurando resolver a situação da forma mais rápida possível, um dos nobres lembrou-se de uma lei que permitia a libertação de um condenado, se alguém o remisse pagando mil e quinhentas libras. Em atenção à soberana, os presentes resolveram dar o que cada um tinha no momento, a fim de obter a soma exigida. Depois de reunirem tudo, viram que faltavam apenas quatro libras. Mas ninguém tinha mais nada…

À vista disso, o carrasco resolveu revistar o réu e, surpreso, encontrou em seu bolso o dinheiro necessário. Posto em liberdade, o ex-réu caiu aos pés dos monarcas, com profunda gratidão e reverência.

Quem é este homem que, na iminência de sua execução, foi salvo pela bondade do rei, pela intercessão da rainha e a ajuda dos outros?

Qualquer um de nós. Na hora de nossa morte, em nosso julgamento, o que nos salvará será a misericórdia de Deus, a intercessão da Santíssima Virgem e os méritos dos santos. Mas tudo isto de nada nos valerá se não levarmos conosco pelo menos “quatro libras” de boas obras!

3 responses to “Uma lenda medieval…”

  1. Carlos Rogerio disse:

    Salve Maria!
    Um pequeno trecho de uma conferencia sobre a intercessão de
    Nossa Senhora, e as graças que recebemos.
    ”Que beleza a vida de um homem que vai andado e que vai crescendo
    na Graça e vai dizendo sim, pode ser que as vezes diga não, pode ser
    até que por vezes peque a miséria humana vai até lá, e cometido o
    pecado, diz meu filho você não se lembra mais de Mim? E com essa voz
    da Graça Ela continua, Eu Sou a Graça de Deus, estão desanimados não há razão, porque Deus é juiz e como pecador tu és réu mas tu tens a melhor advogada no céu, uma advogada de quando a defesa do réu não tem saída Ela ainda ganha a causa, Ela diz ao Juiz se ele não merece seja por Mim. Ela está dando a abertura das portas que levam ao céu.”

  2. daniel disse:

    Muito bonito, pena que está em total desacordo com a bíblia.

  3. Jose disse:

    Sugiro que estas estórias sejam contadas com mais frequência, pois elas edificam a vida espiritual de crianças dos 8 aos 88 anos de idade. Muitos flashes.

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